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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Guto Indio da Costa


Luis Augusto 'Guto' Indio da Costa nasce no Rio de Janeiro, 1969 é um designer brasileiro.
Ingressou no curso de Desenho Industrial na UniverCidade, no Rio de Janeiro, onde estudou por dois anos, e completou sua formação no Art Center College of Design, em Pasadena, na Califórnia.
É diretor do escritório Indio da Costa Design, no Rio de Janeiro, e tem como sócios Martin Birtel e Eduardo Azevedo. Um de seus projetos mais conhecidos é o ventilador de teto Spirit, criado a pedido de uma empresa que fabricava fitas de videocassete e desejava diversificar sua linha de produtos. Desde 2001, quando a linha de ventiladores foi lançada, a empresa já vendeu mais de 250 mil peças, e os ventiladores receberam importantes prêmios nacionais e internacionais.

Outras criações premiadas de seu escritório são o sistema carrapixxxo, que conquistou o primeiro prêmio no Salão Design Casa Brasil 2007 e a carteira escolar inclusiva, premiado no concurso de design Handitec, na França, que possibilita que a cadeira de rodas entre por debaixo da mesa, mas que atende a todas as crianças, portadoras ou não de necessidades especiais.

Mobiliário Guto Indio da Costa








Gregori Warchavchik

Gregori Ilych Warchavchik nasceu em Odessa, 2 de abril de 1896 e faleceu em  São Paulo no dia  27 de julho de 1972 . Foi um dos primeiros arquitetos modernista do Brasil.
Chegou ao Brasil em 1923. Naturalizado brasileiro entre 1927 e 1928, projetou e construiu para si aquela que foi considerada a primeira residência moderna do país.
Warchavchik nasceu na cidade de Odessa, Ucrânia, então parte do Império Russo. Iniciou os estudos de arquitetura na própria Universidade Nacional de Odessa..
Em 1918 muda-se para Roma, Itália, ingressando no Regio Istituto Superiore di Belle Arti, diplomando-se em 14 de julho de 1920. Passa os dois primeiros anos de formado trabalhando para o professor e arquiteto neoclássico Marcello Piacentini (1881-1960), mais tarde conhecido como l'architetto del regime (fascista), e dirige a construção do Cinema-teatro Savoia (1922), em Florença.
Chega ao Brasil (segundo ele, "terreno preparado para minhas idéias e meus sonhos") em 1923, no auge da vanguarda modernista, apenas um ano após a Semana de 22, encontrando aqui uma predisposição à aceitação das ideias que ele trazia da Europa - os preceitos de Walter Gropius (1883-1969), Mies van der Rohe (1886-1969) e Le Corbusier (1887-1966) - e já empregado pela Companhia Construtora de Santos, dirigida por Roberto Cochrane Simonsen, primeiro intelectual brasileiro a defender o trabalho racional dentro da indústria, seguindo a escola do taylorismo e do fordismo.
Em 1927, em função de seu casamento, Warchavchik começa a construir para si, na rua Santa Cruz, bairro de Vila Mariana, em São Paulo, aquela que seria considerada a primeira casa modernista do país, concluída em 1928. O projeto, a construção, a decoração, os interiores, os móveis e as peças de iluminação, são de autoria do arquiteto. Mina Klabin Warchavchik, além de contribuir financeiramente com a construção, inclusive dispondo de terreno de sua família para tal fim, colaborou com o projeto paisagístico para o jardim - eventualmente também considerado o primeiro projeto paisagístico moderno do país, embora tal afirmação também encontre divergências.

A casa, hoje pertencente ao Estado de São Paulo, foi tombada em 1980 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e reconhecida como Patrimônio Histórico pelo IPHAN, tornando-se um parque. O tombamento se deu por intermédio de moradores da região que queriam impedir a implantação de um loteamento residencial, proposto por uma construtora, para o local.

Mobiliários de Gregori Warchavchik








Giancarlo Palanti

Giancarlo Palanti naceu em Milão, 26 de outubro de 1906 e faleceu em São Paulo no dia 30 de setembro de 1977
professor da Academia de Brera, e sobrinho do arquiteto Mario Palanti, Giancarlo forma-se arquiteto pelo Politecnico desta cidade em 1929.
Foi um arquiteto, urbanista e designer ítalo-brasileiro. Expoente da arquitetura racionalista italiana, Palanti atuou na consolidação da arquitetura moderna em São Paulo , projetando um grande número de edifícios nessa cidade. É também importante referência no desenho industrial brasileiro, seja por ter tomado parte na primeira iniciativa voltada ao ensino do design no país , seja pela ação pioneira no projeto e construção de móveis modernos segundo uma perspectiva de produção em série.
OBRAS
Em São Paulo, Palanti se associa a um grupo de arquitetos, músicos e artistas europeus que imigraram para a cidade em virtude da guerra ou das leis raciais anteriores a ela. Na década de 1940, a capital paulista passava por um período de acelerado crescimento, tornando-se um cenário atraente à mão-de-obra imigrante que chegava ao país. Palanti se aproxima do casal italiano Lina Bo e Pietro Maria Bardi, com os quais passaria a colaborar nos projetos de desenho industrial do Studio de Arte e Arquitetura Palma e na estruturação da escola do Museu de Arte de São Paulo.  Associa-se também ao arquiteto Daniele Calabi, com quem colabora no projeto do conjunto de edifícios da Casa da Infância para a Liga das Senhoras Católicas de São Paulo.
Nos anos seguintes, Palanti será um arquiteto bastante ativo, projetando um grande número de edifícios comerciais e residenciais e criando algumas das referências características da cidade de São Paulo na década de 1950. Entre 1952 e 1954 trabalha como diretor de projetos da Construtora Alfredo Mathias em São Paulo. Em 1953, participa da II Bienal Internacional de São Paulo.

É de sua autoria o conjunto formado pelos edifícios Chipre e Gibraltar e pelo Cine Belas-Artes (atual HSBC Belas-Artes), na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação. Para o imponente Edifício Conde de Prates, localizado no Vale do Anhangabaú, realizou uma radical reforma do projeto, desenhando a fachada atual do edifício e outros detalhes do seu interior. Este projeto destacou-se como exemplar das concepções arquietônicas do mercado imobiliário daquela época. Também concebeu a agência paulistana da KLM e, em associação com Henrique Mindlin, o edifício do Bank of London and South America, na rua XV de Novembro, ambos inaugurados em 1959. Nesta época casa-se com Dirce Maria de Torres, com quem teve seis filhos, Marco, Ada Marina, Ricardo, Ricardo, Carlo e Piero.

Mobiliário e obras de Giancarlo Palanti